domingo, 1 de março de 2009

PRÓXIMO


Desde que o mundo é mundo o homem procura saber ou descobrir os mistérios que o envolvem nessa relação matéria-espírito, do concreto com o abstrato.
O significado da vida.
A dimensão da energia que nos cerca.
O papel que desempenhamos em relação ao nosso ecossistema.
Se somos enviados de alguma coisa para fazer outra, ou construir algo.
Recentemente resolvi me aprofundar na fé religiosa, que confesso nunca foi objeto do meu dia-a-dia.
Acreditava por acreditar e ao mesmo tempo era cético, ou seja acreditava desacreditando.
Fui batizado no catolicismo, mas nunca pratiquei, sequer fiz primeira comunhão.
Casei no civil e não no religioso.
Acredito em santos, mais pelo bem que fizeram e por suas devoções do que por seus milagres.
Acho realmente Cristo foi um ser diferenciado, e soube canalizar e disseminar um conceito real de amor ao próximo, nada além disso.
Lá fui eu para igreja messiânica e gostei muito, estou praticando.
Mas antes disso dei mais uma chance para o cristianismo, lí com muita atenção o Genesis e o Exôdo.
Ficou claro, para mim, a unidade divina e que pouco importa a religião pois até lá éramos iguais e o que Deus criou foi a vida e nada mais e que o projeto d´Ele é que mantenhamos essa dádiva com amor e prosperidade.
Não importa o meio para chegar até ele, seja com Cristo, Buda, Moises, Maomé enfim qualquer um.
O que importa é propagar energia positiva e limpa. Isso o johrei na messiânica prega, com muita clareza e eficácia.
Isso precisamos exercitar entre nós na sociedade.
Afinal de contas estamos aqui para vivermos em sociedade e aprendemos nos relacionar na célula menor da sociedade que é a família.
Nunca dei bola para isso pois nasci em família numerosa e depois de muito tempo. Quando nasci as coisas já estavam rolando e não participei muito dessa formação.
Mais tarde muitos foram morrendo, inclusive meus pais e tive que aprender as coisas meio que na raça, afinal de contas meus referenciais já tinham ido e aos 23 anos estava sozinho, somente com meus irmãos que apesar de mais velhos também eram inexperientes.
Logo casei e tive dois filhos e com menos de 30 anos já os tinha.
Aprendi o que é família realmente com a Elaine que é o meu suporte e me incorporei à família dela, participando e dividindo meu amor com os seus, até deixando de lado os meus por pura falta de manutenção e muito comodismo.
O modelo da família dela tem alguns defeitos mas é sólido e é o que importa para dar referência para as futuras gerações.
Amar não é fácil, não é só gostar e pronto. É participar, opinar, ir contra, se mostrar útil, dar o ombro sem esperar nada em troca.
É ouvir e não falar. É falar e não ser ouvido.
É sobretudo participar e se incomodar com próximo, a começar com os que estão bem perto.
Vamos exercitar e ver se estamos mesmo estendendo a mão para quem precisa de ajuda. Seja moral, material ou espiritual.
Às vezes achamos que por aparentar alguma segurança aquela ou outra pessoa não precisa de ajuda.
A vida ensina, cobra caro e não dá bolsa. A família pode amenizar, e muito, esse custo.
Não dá para dormir ou se contentar com pouco, vamos nos esforçar para resolver até que não dê mais para as nossas forças resolverem, unidos podemos muito.
Estarei sempre aqui para todos para distribuir a minha energia e dar e oferecer o que estiver ao meu alcance e o que não estiver vou arrumar uma vara para alcançar.

2 comentários:

Lesma de sofá disse...

Ainda tô pensando se gostei de ser seu suporte...hehe
bjbjbj

Veneninho disse...

Até que enfim um post novo nesse blog, hein!?
Adorei o texto e é muito bom saber que tenho vcs e os amo como minha família!
Beijinhoooo
=)