quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Homicídio Culposo


Acabam de anunciar que o tiro que matou a moça lá em Heliópolis, foi mesmo do GCM de São Caetano do Sul, que estava perseguindo uns bandidos aqui em São Paulo, o erro começou aí.
Bom, pelo menos podemos identificar de quem foi, já não bastasse a tragédia, só faltava ser do bandido com arma raspada a saída do tiro.
O guarda vai responder em liberdade, por homicídio culposo, sem intenção de matar.
Tem umas terminologias em direito que são muito engraçadas. Se é sem intenção não é homicídio é acidente.
Mas aí vem outra questão. Porque um GCM tem que andar armado?
Quando criaram a categoria de GCM, era para cuidar do patrimonio municipal, ou seja como falam, os aparelhos(Praças, Monumentos, Museus, Hospitais, Parques).
De um tempo para cá estão fazendo papel de Polícia Militar, ostensivo mesmo.
Só podia dar no que deu e é mais uma fonte de corrupção.

terça-feira, 17 de março de 2009

"In the sky"





Duas horas e meia de fila , sem perspectiva de brevidade. Muito ao contrário, a tendência era de mais demora. Nada disso estava tirando o meu humor, era muita gente; todas com pensamento verde e saudosas de seus craques. Chegam Ademir da Guia, Dudu e depois Leivinha. Que mais eu poderia querer, se não fosse a minha estupidez e torpor teria tirado uma foto ao lado desse tripé, estava fácil, mas trabalhoso. Não faltavam camêras de amigos com um espaço em suas memórias, para realização dessa foto, foi pura idiotice. Até o Prof. Belluzzo estava dando autógrafos (tem uma coisa errada nisso, está faltando ídolos). O Mauro Beting estava lançando o seu terceiro livro, me agradeceu por ter lançado o seu primeiro e com isso o encorajado a ser escritor de livros, o que mais tarde ou mais cedo aconteceria com naturalidade, não tem mérito nenhum meu, só a humildade, educação e gentileza de um gentleman como o Mauro para dar importância para isso.
Mal sabe ele, aliás saberá, o quanto ontem me encheu de alegria e de emoção em encontrar o trio junto novamente, logo os três que fizeram com que eu me tornasse palmeirense e descobrisse o que realmente é devoção e paixão na acepção correta da palavra, coisa que aprofundei em sentido completo com a minha Elaine.
Como disseram na fila e concordo plenamente, não dá para explicar o que o Palmeiras desenvolve na vida de um pobre palmeirense. Obrigado Mauro.

segunda-feira, 9 de março de 2009

FENÔMENO


Tirei esse texto da wikipedia. Isso realmente é um fenômeno. Esse para mim, é o cara.
Nada contra o Ronaldo, que também tem sua parcela de superação, dedicação e de exemplo. Mas fenômeno mesmo para nós brasileiros é o João Carlos Martins, que nessa data de hoje, mais uma vez poderá voltar a tocar com a sua mão esquerda, é provisório, depende de um aparelhinho, como ele diz, mas voltará a demonstrar o seu talento. Vamos torcer que essa momentaneiadade dure muito.



João Carlos começou seus estudos no dia em que seu pai comprou um piano, ainda menino, com a professora Aida de Vuono. Aos oito anos, seu pai o inscreveu em um concurso para executar obras de Bach e ele venceu seu primeiro de tantos outros que estavam por vir. Começou a estudar no Liceu Pasteur e, com 11 anos, já estudava piano por seis horas diárias. Teve, no Liceu, aula com o maior professor de piano da época -- um russo radicado no Brasil, chamado José Kliass. Sempre buscou a perfeição para se tornar um verdadeiro intérprete. Venceu o concurso da Sociedade Brito de São Petersburgo. Seus primeiros concertos trouxeram a atenção de toda a crítica musical mundial. Foi escolhido no Festival Casals, dentre inúmeros candidatos das três Américas para dar o Recital Prêmio em Washington. Aos vinte anos estreou no Carnegie Hall, patrocinado por Eleanor Roosevelt. Tocou com as maiores orquestras norte-americanas e gravou a obra completa de Bach para piano. Foi ele quem inaugurou o Glenn Gould Memorial em Toronto.

Um amor tão grande pela música, uma dedicação tão intensa e meritória de admiração e respeito. João Carlos Martins viu-se por diversas vezes privado de seu contato com o piano, quando teve um nervo rompido e perdeu o movimento da mão direita em um acidente em um jogo de futebol em Nova Iorque.

Com vários tratamentos, recuperou parte dos movimentos da mão, mas com o correr dos anos desenvolveu a doença chamada LER, que ocorre devido a movimentos repetitivos e causa o estressamento de nervos. Novamente teve que parar de tocar, e dessa vez acreditou seria para sempre. Vendeu todos seus pianos e tornou-se treinador de boxe, querendo estar o mais longe possível do que sua carreira significava como músico. Mas sua incontrolável paixão o fez retornar, e realizou grandes concertos, comprou novos instrumentos e tentou utilizar o movimento de suas mãos criando um estilo único de tocar e aproveitar ao máximo a beleza das peças clássicas. Utilizou-se da mão esquerda para suas peças e obteve extremo sucesso com esta atitude.

Ao realizar um concerto em Sofia na Bulgária, sofreu um ataque em um assalto, e um golpe na cabeça lhe fez perder parte do movimento de mãos novamente. E ao se esforçar, sofria dores intensas em suas mãos, principalmente na esquerda. Novamente pensou que nunca mais voltaria a tocar. João perdeu anos de sua carreira em tratamentos, treinamentos e encontrou novamente uma nova maneira de tocar, utilizando os dedos que podia em cada mão, mas dia a dia podia tocar menos e menos com o estilo e maestria de antigamente.

Essa paixão de João Carlos pela música inspirou um documentário franco-alemão chamado Martins Passion, vencedor de quatro festivais internacionais -- FIPA DÓR 2004; BANFF ROCKIE AWARD 2004; CENTAUR c0mo o melhor documentário de longa-metragem, S. Petersburgo; BEST DOCUMENTARY AWARD, Pocono Mountains Film Festival, USA.O documentário franco-alemão sobre a sua vida - "Paixão segundo Martins" - já foi visto por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa. Também já foi exibido em algumas oportunidades na TV aberta no Brasil, no caso a TV Cultura.

“Eu estava sem rumo, em 2003, já sabendo que não poderia mais tocar nem com a mão esquerda. Sonhei então, que estava tocando piano, com o Eleazar de Carvalho, que me dizia: - vem para cá, que eu vou te ensinar a reger.” - palavras de João Carlos em uma entrevista.

Em maio de 2004, esteve em Londres regendo a English Chamber Orchestra, uma das maiores orquestras de câmara do mundo, numa gravação dos seis Concertos Branndenburguenses de Johann Sebastian Bach e, já em dezembro, realizou a gravação das Quatro Suites Orquestrais de Bach com a Bachiana Chamber Orchestra. Os dois primeiros CDs já foram lançados (lançamento internacional).

Incapaz de segurar a batuta ou virar as páginas das partituras dos concertos, João Carlos faz um trabalho minucioso de memorizar nota por nota, demonstrando ainda mais seu perfeccionismo e dedicação ao mundo da música.

João Carlos realiza,também, na Faculdade de Música da FAAM, um programa de introdução à música com jovens carentes.

A atuação de resgatar a música para as pessoas que conhecem ou ainda nunca tiveram contato com ela faz parte deste "momento mágico" em que vive o maestro João Carlos Martins. Trabalha diariamente com pessoas de todas as camadas por querer mostrar que realmente "A música venceu!". E consegue.

domingo, 8 de março de 2009

Dia internacional da Elaine


8 de março de 1965, nascia em São Paulo uma pessoa que 23 anos depois o destino fez com que eu a conhecesse. Logo depois ele nos fez namorar, casar e ter um casal de filhos.
Naquela época (1965) o dia internacional da mulher, se transformou o dia internacional da "minha" mulher. Esse ano a gente completa 20 anos de casados. Hoje ela faz 44 anos, o número 4 nos persegue e meio que pauta nossos dias. Dizem, que em numerologia é bom, pois representa os elementos - Terra, Ar, Fogo e Água. Somos 4 em casa, embora a casa esteja sempre com mais, os agregados são sempre presentes. Aliás o número da nossa casa é 444.
Dizer que a amo é trivial, que ela é tudo de que preciso e me faz ser homem e pai também.
Queria deixar registrado na rede e principalmente no "google-nosso-de-cada-dia", que ela faz parte de mim e é muito bom isso, pois a vida com ela fica melhor. Considero que tenho mais um orgão que Deus não me deu orgânicamente mas deu a oportunidade de escolha em tê-lo.

domingo, 1 de março de 2009

PRÓXIMO


Desde que o mundo é mundo o homem procura saber ou descobrir os mistérios que o envolvem nessa relação matéria-espírito, do concreto com o abstrato.
O significado da vida.
A dimensão da energia que nos cerca.
O papel que desempenhamos em relação ao nosso ecossistema.
Se somos enviados de alguma coisa para fazer outra, ou construir algo.
Recentemente resolvi me aprofundar na fé religiosa, que confesso nunca foi objeto do meu dia-a-dia.
Acreditava por acreditar e ao mesmo tempo era cético, ou seja acreditava desacreditando.
Fui batizado no catolicismo, mas nunca pratiquei, sequer fiz primeira comunhão.
Casei no civil e não no religioso.
Acredito em santos, mais pelo bem que fizeram e por suas devoções do que por seus milagres.
Acho realmente Cristo foi um ser diferenciado, e soube canalizar e disseminar um conceito real de amor ao próximo, nada além disso.
Lá fui eu para igreja messiânica e gostei muito, estou praticando.
Mas antes disso dei mais uma chance para o cristianismo, lí com muita atenção o Genesis e o Exôdo.
Ficou claro, para mim, a unidade divina e que pouco importa a religião pois até lá éramos iguais e o que Deus criou foi a vida e nada mais e que o projeto d´Ele é que mantenhamos essa dádiva com amor e prosperidade.
Não importa o meio para chegar até ele, seja com Cristo, Buda, Moises, Maomé enfim qualquer um.
O que importa é propagar energia positiva e limpa. Isso o johrei na messiânica prega, com muita clareza e eficácia.
Isso precisamos exercitar entre nós na sociedade.
Afinal de contas estamos aqui para vivermos em sociedade e aprendemos nos relacionar na célula menor da sociedade que é a família.
Nunca dei bola para isso pois nasci em família numerosa e depois de muito tempo. Quando nasci as coisas já estavam rolando e não participei muito dessa formação.
Mais tarde muitos foram morrendo, inclusive meus pais e tive que aprender as coisas meio que na raça, afinal de contas meus referenciais já tinham ido e aos 23 anos estava sozinho, somente com meus irmãos que apesar de mais velhos também eram inexperientes.
Logo casei e tive dois filhos e com menos de 30 anos já os tinha.
Aprendi o que é família realmente com a Elaine que é o meu suporte e me incorporei à família dela, participando e dividindo meu amor com os seus, até deixando de lado os meus por pura falta de manutenção e muito comodismo.
O modelo da família dela tem alguns defeitos mas é sólido e é o que importa para dar referência para as futuras gerações.
Amar não é fácil, não é só gostar e pronto. É participar, opinar, ir contra, se mostrar útil, dar o ombro sem esperar nada em troca.
É ouvir e não falar. É falar e não ser ouvido.
É sobretudo participar e se incomodar com próximo, a começar com os que estão bem perto.
Vamos exercitar e ver se estamos mesmo estendendo a mão para quem precisa de ajuda. Seja moral, material ou espiritual.
Às vezes achamos que por aparentar alguma segurança aquela ou outra pessoa não precisa de ajuda.
A vida ensina, cobra caro e não dá bolsa. A família pode amenizar, e muito, esse custo.
Não dá para dormir ou se contentar com pouco, vamos nos esforçar para resolver até que não dê mais para as nossas forças resolverem, unidos podemos muito.
Estarei sempre aqui para todos para distribuir a minha energia e dar e oferecer o que estiver ao meu alcance e o que não estiver vou arrumar uma vara para alcançar.

domingo, 9 de novembro de 2008

Rotina


Acordar, espreguiçar, levantar, tomar banho, fazer a barba, café da manhã, escovar os dentes, tirar o carro da garagem, passar pelas mesmas ruas, em 500 metros ver e cumprimentar as mesmas pessoas, trabalhar, voltar para casa, jantar, ficar com a família, conversar sobre o dia, dormir e recomeçar tudo no dia seguinte. Cansa, desmotiva e te deixa um pouco limitado sobre os seus potenciais e virtudes mal exploradas pela rotina. Rotina que você usa como meio de conseguir o seu sustento e mantê-lo em pé e atuante na vida. No meio dessa rotina você vê e revê diariamente pessoas, vizinhos, açougueiro, padeiro, farmaceutico, comerciantes e pessoas anônimas que você sequer sabe o que faz ou o nome, mas pelo hábito acena e sorri cordialemnte. Sempre me queixei de rotinas e procurei de uma forma ou outra dribá-las para ter um pouco mais de colorido no dia a dia. Uma dessas pessoas era o policial militar Ailton Lamas, que via diariamente no meu percurso de ida e volta para casa, seja fardado como policial ou uniformizado como atendente da farmácia do bairro, ele inclusive foi o responsável pelo furo na orelha do meu filho quando o Grê resolveu colocar um brinco. Na sua rotina de policial era conhecido como o "rei do parto" e se orgulhava disso, trouxe à luz cerca de 14 crianças, tinha duas filhas e era muito querido. Na sua rotina de policial, nessa última sexta-feira foi atender uma ocorrência, trocou tiros com bandidos e foi o único policial morto no confronto que foi notícia no Brasil inteiro. Dessa vez não foi ajudar a trazer a vida e sim para tirar a sua. Ironia do destino para quem estava ligado à vida e completava no dia 22 anos de serviços à sociedade. Definitivamente minha rotina mudou em função do destino e confesso que não gostei nenhum um pouco. Lamas descanse em paz.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

CORNETA


2x2, com sabor de derrota. E olha que sou palmeirense. Derrota pela incompetência dos nossos atacantes que conseguiram em gol de 7 metros e tanto chutar onde o goleiro estava. Desse jogo só tenho isso a falar, foi revoltante.